Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 11 de 11
Filter
1.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (35): 283-307, maio-ago. 2020.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1139641

ABSTRACT

Resumo As regulações esportivas para definir a elegibilidade na categoria feminina são políticas antigas, datadas do começo do século XX, que atravessam disputas sobre o corpo, suas inscrições e possibilidades de futuro. De modo que a definição de um diagnóstico, com suas articulações de saúde, doença e cuidado terapêutico, concentram alguns atributos significativos para essa determinação de elegibilidade. Acompanhando um pouco da história da ex-judoca brasileira Edinanci Silva, vamos compreender como tais regulações constituem estratégias normativas de controle do corpo e da população, assim como mobilizam os cenários em que os sujeitos existem, se individualizam e cuidam de si. Essa difícil tarefa de consentir num contexto de crise, de risco e de humilhação diz muito sobre os limites dessas mesmas inclusões pelo esporte. No fim, também vamos entender porque a virilização feminina continua a ser medicalizada e importa mais do que a eficiência do rendimento esportivo propriamente dito.


Abstract The sports regulations to define the eligibility in the female category are old policies, dating from the beginning of the 20th century, which go through disputes over the body, its inscriptions and possibilities for the future. In this sense, the definition of a diagnosis, with its articulations of health, disease and therapeutic care, concentrate some significant attributes for this eligibility. Following a bit of the history of former Brazilian judoka Edinanci Silva, we'll understand how such regulations constitute normative strategies for controlling the body, the population, as well as mobilizing the scenarios in which the subjects exist, individualize and take care of themselves. This difficult task of consenting in a context of crisis, risk and humiliation says a lot about the limits of these same inclusions by sport. In the end, we'll also understand why female virilization continues to be medicalized and matters more than the efficiency of sports performance itself.


Resumen La normativa deportiva para definir la elegibilidad en la categoría femenina son políticas antiguas, fecha del comienzo del siglo 20, que pasan por disputas sobre el cuerpo, sus inscripciones y posibilidades de futuro. De modo que la definición de un diagnóstico, con sus articulaciones de salud, enfermedad y atención terapéutica, concentre algunos atributos significativos para esta determinación de elegibilidad. Siguiendo un poco de la historia de la ex-judoca brasileña Edinanci Silva, entenderemos cómo estas regulaciones constituyen estrategias normativas para controlar el cuerpo y la población, así como movilizar los escenarios en que los sujetos existen, se individualizan y se cuidan. Esta difícil tarea de consentir en un contexto de crisis, riesgo y humillación dice mucho sobre los límites de estas mismas inclusiones para el deporte. Al final, también entenderemos por qué la virilización femenina sigue medicalizada y es más importante que la eficacia del rendimiento deportivo en sí.


Subject(s)
Humans , Female , Sex Determination Analysis , Disorders of Sex Development/diagnosis , Sports , Women , Athletes , Policy , Body Constitution , Sex Characteristics , Hyperandrogenism , Informed Consent
2.
Psicol. ciênc. prof ; 39(3,n.esp): 129-134, dez. 2019-maio 2020.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1096848

ABSTRACT

Há várias teorias para explicar a sexualidade humana e são várias as ciências que também tentam explicá-la. Nesse sentido, a Análise do Comportamento entende a sexualidade como um comportamento, e a intersexualidade como uma metacontigência, isto é, contingências de reforçamento em que um organismo depende do outro para obter reforçamento e que produz um produto agregado. Então, o presente artigo está embasado teoricamente no Bahaviorismo Radical de B.F. Skinner e tem como objetivo analisar a intersexualidade à luz da Análise do Comportamento...(AU)


There are several theories to explain human sexuality and there are several sciences that try to explain it. In this sense, for some years now, the Behavior Analysis has been concerned with issues of macrocontamination and metacontingency. In this sense, the Behavior Analysis understands sexuality as a behavior, and intersexuality as a metacontigence, that is, contingencies of reinforcement in which an organism depends on the other to obtain reinforcement and produces an aggregate product. Thus, the present paper is based theoretically on the Radical Bahaviorism of B.F. Skinner and aims to analyze the intersexuality in the light of the Analysis of the Behavior...(AU)


Existen varias teorías para explicar la sexualidad humana, y muchas ciencias también intentan explicarla. En este sentido, el Análisis del Comportamiento entiende la sexualidad como un comportamiento, y la intersexualidad como metacontingencia, es decir, contingencias de refuerzo en las que un organismo depende del otro para el refuerzo y produce un producto agregado. Por lo tanto, el presente trabajo se basa teóricamente en el Behaviorismo Radical de B.F. Skinner y tiene como objetivo analizar la intersexualidad a la luz del Análisis del Comportamiento...(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Psychology , Sexual Behavior , Disorders of Sex Development , Sexuality , Behavior
3.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (27): 25-45, set.-dez. 2017.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-904034

ABSTRACT

Resumen El activismo y literatura académica en torno a la intersexualidad, como lugar de problematización política de la identidad, parecen sugerir la necesidad de una labor doble. Por un lado, desplazar la comprensión del cuerpo intersexual a un campo en el que no sea un saber biomédico (fundamentado en la norma heterosexual) el que defina el proceder. Por otro, denunciar la manera en que tecnologías abusivas se instalan sobre el cuerpo intersexual para normalizarlo a través de mutilaciones quirúrgicas y procedimientos hormonales, con tono de obligatoriedad de adecuación a los binarios del sexo. Haciendo eco de estas labores, este artículo sugiere, desde una experiencia de trabajo etnográfico con un grupo de personas intersexuales en Colombia, algunas líneas de problematización sobre la experiencia de normalización del cuerpo intersexual, para reconocer el papel del deseo y la agencia de la persona diagnosticada en la reiteración de órdenes binarios. A partir de la experiencia compartida de personas que han sido nombradas como intersexuales, se problematiza la afirmación de que la normalización sea un ejercicio en el que no estén involucradas múltiples voluntades -incluso la de la persona intervenida-; y se invita a comprender cómo otras técnicas de captura están operando, en un contexto mucho más amplio que, bajo el temor, produce sujetos que pueden disponerse a la normalización. Dichas tecnologías se ubican en el campo abstracto del prestigio social, fuerza integradora que potencia ciertos discursos médicos, que instauran sus arbitrariedades en la producción del cuerpo, todo dentro de una matriz binaria heterosexual.


Resumo O ativismo e a literatura acadêmica em torno da intersexualidade, como um lugar de problematização política da identidade parecem sugerir a necessidade de uma dupla tarefa: por um lado, mudar a compreensão do corpo intersexual para um campo no qual não é um conhecimento biomédico (com base na norma heterossexual) que define o procedimento. Por outro lado, denunciar a forma como as tecnologias abusivas são instaladas no corpo intersexual para normalizá-lo através de mutilações cirúrgicas e procedimentos hormonais, com um tom compulsivo de adaptação aos binários sexuais. Fazendo eco dessas tarefas, este artigo sugere, a partir de uma experiência de trabalho etnográfica com um grupo de pessoas intersexuais na Colômbia, algumas linhas de problematização sobre a experiência de normalização do corpo intersexual, para reconhecer o papel do desejo e da agência da pessoa diagnosticada na repetição de ordens binárias. Com base na experiência compartilhada de pessoas que foram nomeadas como intersex, a afirmação de que a normalização é um exercício no qual múltiplos testamentos estão envolvidos não é problematizada, inclusive a da pessoa interposta, e nos convida a entender como outras técnicas de captura estão operando, em um contexto muito mais amplo do que sob medo, produzindo assuntos que podem ser descartados para a normalização. Essas tecnologias estão localizadas no campo abstrato do prestígio social, uma força integradora que alimenta certos discursos médicos que estabelecem sua arbitrariedade na produção do corpo, tudo dentro de uma matriz binária heterossexual.


Abstract Activism and academic literature about intersexuality as a political subject seems to suggest a double task: On one hand, understanding of the intersexual body that is not defined by a biomedical knowledge based on the heterosexual norm. On the other hand, to report the way in which abusive technologies are settled in the intersexual body to normalize it through surgical mutilations and hormonal procedures, characterized by the obligatory adaptation to the sex binaries. Emphasizing these tasks, this article suggests, from an ethnographic work experience with an intersexual group of people in Colombia, ways to problematize the intersexual body's normalization experience, and to recognize the role of desire and self agency of the diagnosed person in the reiteration of binary orders. Based on the shared experience of people labeled as intersexual, this article problematizes the statement that normalization is an action that doesn't involve multiple agencies, even the one of the diagnosed person, and appeals to comprehend how other capture techniques are working, in a bigger context that, using fear, produces subjects who are able to be normalized. Those technologies are placed in the abstract field of the social prestige, a unifying force that strengthens the arbitrary functioning of some medical discourses over bodies, all under a heterosexual matrix.


Subject(s)
Humans , Disorders of Sex Development , Sexual and Gender Disorders , Gender Norms , Biotechnology , Sex Characteristics , Colombia , Sexuality , Gender Identity
4.
Rev. colomb. biotecnol ; 18(2): 82-89, jul.-dic. 2016. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-959843

ABSTRACT

El síndrome Freemartin es un estado de intersexualidad de muchas de las hembras bovinas provenientes de parto múltiple heterosexual (macho - hembra). Éste se origina en la vida fetal entre los 30 y 40 días de gestación producto del intercambio transplacentario de células mediante anastomosis vasculares, presentándose fenómenos de quimerismo 60XX/XY en varios tejidos, y esterilidad consecuente. En el presente trabajo se tomaron 106 muestras de sangre de terneras provenientes de parto múltiple heterosexual, se realizó extracción de ADN de leucocitos y se buscó la amplificación del gen SRY asociado al cromosoma "Y" mediante PCR y lectura en gel de agarosa. 90 terneras (84.9%) de las 106 amplificaron SRY, verificando el quimerismo 60XX/XY, y 16 terneras (15.1%) que no amplificaron el gen, libres del síndrome quimérico y por lo tanto, aptas reproductivamente. El análisis citogenético realizado mediante cultivo de linfocitos demostró la presencia del cromosoma "Y" en linfocitos de hembras positivas a SRY y la ausencia del quimerismo en hembras SRY negativas. El análisis anatómico post mortem de tractos reproductivos de hembras positivas a SRY detectó anormalidades características del síndrome tales como, clítoris hipertrofiados y atresias ductales cervicales. El análisis histopatológico de placas de gónadas de estos animales evidenció la presencia de ovotestículos. El presente estudio confirma la utilidad de las técnicas de biología molecular como herramientas diagnósticas del síndrome, para el aprovechamiento de hembras de reemplazo al servicio del hato bovino.


Freemartin syndrome is a intersexuality condition developed in many of the female calfs born from heterosexual multiple calvings (male female). This originates in the fetal development between 30 and 40 days of gestation with transplacental exchange of cells through vascular anastomosis, occurring 60XX/XY chimerism in various tissues, and consequent sterility. In this paper was took blood samples from 106 female calves born from a multiple heterosexual calving. DNA was extracted from leucocytes and searched the SRY gene amplification associated with the Y chromosome by PCR and reading in agarose gel. 90 of 106 samples (84.9%) was amplified the SRY gene, verifying the 60XX/XY chimerism, and 16 samples (15.1%) that did not amplify the gene. Cytogenetic analysis using lymphocytes cell cultures showed the presence of Y chromosome in samples positive for SRY and absence of chimerism in SRY negative samples. The postmortem analysis of female reproductive tracts of SRY positive calves, shows anatomical abnormalities such as clitoris hypertrophia and cervical atresia. Histological examination of gonads of these animals confirmed the presence of ovotestis. This study confirms the usefulness of molecular biology techniques as diagnostic tools of the syndrome, for the use of replacement females in cattle.

5.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (24): 215-239, sept.-dic. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-846237

ABSTRACT

Resumo: Este artigo analisa alguns casos de atletas intersexuais que passaram pelo crivo das políticas de verificação de gênero, que comitês e federações esportivas implementam enquanto resoluções para a determinação da elegibilidade do sexo de atletas a fim de competirem em uma única categoria esportiva. A busca pela verificação e a confirmação do sexo/gênero de uma atleta articula muitas questões, como performance, testosterona, doping, medicamentos, por um lado, e marcadores sociais da diferença, do outro lado. De modo geral, tento entender como a validação e a legitimação de certos critérios para instituir corpos como saudáveis, elegíveis e capitalizáveis destituem diversos outros sujeitos da vida social - no caso, de suas profissões e capacidades de rendimento esportivo. Por fim, atento para como essas atletas passam por avaliações coercitivas, procedimentos invasivos e cirurgias irreversíveis para assegurar inteligibilidades e privilégios de uma suposta coerência biomédica sobre a diferenciação sexual e uma elegibilidade esportiva que mais discrimina do que iguala.


Abstract: This article analyzes cases of intersex athletes who experienced the sieve of gender verification policies that sports organizations and committees implement as resolutions to determine the sex of athletes eligible to compete in a unique sports category. The search for verification and confirmation of the sex and gender of an athlete mobilizes many issues, such as performance, testosterone, doping and drugs on one hand, and markers of social difference on the other. More broadly, I try to understand how the validation and legitimacy of certain criteria to establish bodies as healthy, eligible, and capitalizable, strips many other subjects of their social life - in this case, of their professions and their sports performance capabilities. Finally, I consider how these athletes go through coercive reviews, invasive procedures and irreversible surgery to ensure intelligibilities and privileges of an alleged biomedical logic on sexual differentiation and on sports eligibility that discriminates more than promotes equality.


Resumen: Este artículo analiza algunos casos de atletas intersexuales, que pasaron por la criba de las políticas de verificación de género que comités y federaciones deportivas implementan como resoluciones para la determinación da la elegibilidad del sexo de los atletas, para competir en una única categoría deportiva. La verificación y confirmación del sexo/género de una atleta articula varios asuntos, como performance, testosterona, dopaje, medicamentos, de un lado, y marcadores sociales de la diferencia, de otro lado. De modo general, intento entender como la validación y legitimación de ciertos criterios para instituir cuerpos como saludables, elegibles y capitalizables, destituyen otros diversos sujetos de la vida social - en este caso, sus profesiones y capacidades de rendimiento deportivo - . Finalmente, analizo como estas atletas pasan por evaluaciones coercitivas, procedimientos invasivos y cirugías irreversibles para garantizar inteligibilidades y privilegios de una supuesta coherencia biomédica sobre la diferenciación sexual y una elegibilidad deportiva que más discrimina envés de igualar.


Subject(s)
Humans , Female , Disorders of Sex Development , Hyperandrogenism , Guidelines as Topic , Doping in Sports , Athletes , Femininity , Biological Variation, Individual
6.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-905706

ABSTRACT

La intersexualidad implica una variedad en las características del desarrollo físico sexual típico que ocurre en 1 de cada 1,500 nacimientos. Se estiman unos 65,000 nacimientos anuales de intersexuales en el mundo. Más allá de las implicaciones médicas, la intersexualidad plantea el reto de examinar la diversidad y la complejidad de los binomios del sexo y el género. Los objetivos de este artículo son introducir, definir y abarcar sobre la variación de la intersexualidad, y; discutir y reflexionar las consecuancias biosociales. Concluimos con recomendaciones para la atención psicológica de las personas intersexuales y para terapeutas que desean asumir ética y responsablemente el trabajo terapéutico con la población. La disciplina de la psicología tiene una asignatura pendiente para una re- concepción de las identidades de sexo, género y orientación sexual.


Intersexuality implies a variety in the characteristics of the physical sexual development that is present in 1 out of 1,500 newborns. It is estimated that there are 65,000 intersexual newborns in the world every year. Besides the medical implications, intersexuality presents a challenge to examining diversity and the complexity of the duality of sex and gender. The objectives of this article are: to introduce, define and cover the diversity of intersexuality, and; discuss and reflect biosocial issues. We conclude with recommendations for the psychological care of intersex people and therapists who want to take an ethically and responsibly therapeutic work with the population. The discipline of psychology has a pending subject for re-define the identities of sex, gender, and sexual orientation.

7.
Rev. bioét. (Impr.) ; 23(1): 70-79, Jan-Apr/2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-752499

ABSTRACT

A intersexualidade é considerada um problema médico. A má-formação do genital pode impedir a definição do sexo ao nascer, o que exige cuidado por parte dos responsáveis pela criança. Como acontece no humano a definição do sexo? É importante a definição do sexo ao nascer ou pode-se deixá-la para mais tarde? Dependendo do referencial teórico, as intervenções, a condução e o tratamento podem acontecer de maneira diversa e contraditória. O presente trabalho faz um breve relato dos diversos modos de leitura realizados por diferentes campos do conhecimento sobre a intersexualidade e aborda o tema mediante a teoria psicanalítica.


The intersexuality is considered a medical problem. Genital malformation can impede the definition of gender at birth and requires special care on the part of those responsible for the child. How does sexual definition occur among humans? Is it important to define gender at birth, or can this be postponed? Depending on the theoretical framework, intervention, conduct and treatment can occur in diverse and contradictory ways. We briefly summarize the diferent interpretations of intersexuaity in different fields of knowledge, and addresses the theme through psychoanalytic theory.


La intersexualidad es considerada un problema médico. La malformación de los genitales puede impedir la definición del sexo al nacer, lo que requiere el cuidado de aquellos que son responsables por el niño. ¿Como ocurre la definición del sexo en el humano? ¿Es importante la definición del sexo en el nacimiento o se puede dejar para más tarde? En función del marco teórico, las intervenciones, la conducta y el tratamiento puede acontecer de manera diversa y contradictoria. El presente artículo ofrece una breve reseña de los distintos modos de lectura realizados por los diferentes campos de conocimiento acerca de la intersexualidad y aborda el tema mediante la teoría psicoanalítica.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Psychoanalysis , Sex Characteristics , Sex Differentiation , Sexual and Gender Disorders , Sexuality/physiology , Adaptation, Psychological , Adrenal Hyperplasia, Congenital , Patient Care Team
8.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (14): 66-90, agosto 2013.
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-686733

ABSTRACT

Este artículo analiza los filmes argentinos XXY (Lucía Puenzo, 2007) y El último verano de la boyita (Julia Solomonoff, 2009) para indagar sobre el modo en el que la intersexualidad puede ser leída a partir de las conceptualizaciones de anatomopolítica individual y regulaciones poblacionales que Michel Foucault describe, principalmente en sus cursos Los anormales, Defender la sociedad y en su texto, Historia de la sexualidad.


Este artigo analisa os filmes argentinos XXY (Luzia Puenzo, 2007) e O último verão da boyita (Julia Solomonoff, 2009) para indagar sobre o modo com que a intersexualidade pode ser lida a partir das conceitualizações de anatomopolítica individual e regulações populacionais que Michel Foucault descreve, principalmente em seus cursos Os anormais e Defender a sociedade, e em seu texto, História da sexualidade.


The aim of this work is to analyze the Argentinian films XXY (Lucía Puenzo, 2007) and El último verano de la boyita (Julia Solomonoff, 2009) in order to investigate the way inter-sexuality can be read as a junction point between the individual anatomo-policy and the population regulations that Michel Foucault describe particularly in his courses The abnormals, Society must be defended and in his text History of sexuality.


Subject(s)
Humans , Politics , Disorders of Sex Development , Power, Psychological , Intersex Persons , Motion Pictures , Argentina
9.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (14): 229-241, agosto 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-686739

ABSTRACT

O presente artigo se propõe a refletir sobre as aproximações entre duas práticas médicas de intervenção tecnológico-cirúrgica: a circuncisão masculina, como uma estratégia de prevenção do HIV/Aids proposta pela Organização Mundial de Saúde e UNAIDS, e as cirurgias genitais a que são submetidas as crianças e jovens intersex. A hipótese a ser desenvolvida é a de que as práticas de circuncisão masculina como método preventivo e as cirurgias aplicadas sobre os corpos intersex com objetivos ditos "corretivos" articulam dois principais mecanismos de regulação corporal materializados através de intervenções médicas: 1. a construção de narrativas em torno da validade técnica/tecnológica e social de tais intervenções, que as deslocam de práticas entendidas como rituais, religiosas e/ou mutiladoras para práticas legitimadas pela ciência, ou seja, sustentadas pelas "evidências e comprovações científicas", e que devem, portanto, ser adotadas por todas as pessoas; 2. a ingerência médica e sistemática nos corpos como garantia (presente e futura) de saúde e normalidade, o que se traduz na emergência de novas "naturezas" e em (re)definições acerca do normal e do patológico.


El presente artículo propone una reflexión sobre las aproximaciones entre dos prácticas médicas de intervención tecnológico-quirúrgica: la circuncisión masculina, como una estrategia de prevención del HIV/Sida propuesta por la Organización Mundial de la Salud y ONUSIDA, y las cirugías genitales a las que son sometidos niñxs y jóvenes intersex. La hipótesis es que la circuncisión masculina como método preventivo y las cirugías aplicadas sobre cuerpos intersex con objetivos denominados "correctivos" articulan dos mecanismos centrales de regulación corporal, materializados a través de intervenciones médicas: 1. la construcción de narrativas en torno de la validez técnica/tecnológica y social de tales intervenciones, que las dislocan de prácticas entendidas como rituales, religiosas y/o mutiladoras, hacia prácticas legitimadas por la ciencia; es decir, sustentadas por «evidencias y demostraciones científicas¼ y que, por tanto, deben ser adoptadas por todas las personas; 2. la injerencia médica y sistemática en los cuerpos como garantía (presente y futura) de salud y normalidad, lo que se traduce en la emergencia de nuevas «naturalezas¼ y en (re)definiciones acerca de lo normal y lo patológico.


This article aims to compare two medical practices of surgical intervention: male circumcision, an HIV/AIDS prevention strategy proposed by the World Health Organization, and surgical interventions performed on intersex children. The hypothesis is that the practices of male circumcision as a preventative measure and the so-called "corrective" surgeries performed on intersex bodies articulate two important mechanisms of body regulation that materialize into medical practices. The first is the construction of medical narratives around the technical and social validity of these interventions. These interventions are distinguished from practices considered to be ritual, religious, or mutilating by their basis in scientific "evidence," and must therefore be adopted for everyone. The second mechanism refers to the continuous medical interference with the body as a guarantee of health and normality, which leads to the emergence of new forms of "nature" and to (re)definitions of the normal and the pathological.


Subject(s)
Humans , Child , Disorders of Sex Development , Acquired Immunodeficiency Syndrome/prevention & control , HIV , Circumcision, Male , Intersex Persons , Brazil , Medicalization
10.
J. psicanal ; 44(81): 233-244, dez. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-647128

ABSTRACT

O objetivo deste artigo é demonstrar como a busca do significado do termo inferno é uma obsessão semiótica que perpassa pela obra inteira de Graciliano Ramos. Tudo começa na dúvida que assalta o menino mais velho, personagem de Vidas Secas, quando este, ao ouvir uma “palavra esquisita” - inferno -, procura saber o significado; pergunta à mãe (sinhá Vitória), ao pai (Fabiano) e até à cachorra Baleia, mas não consegue descobrir o que é inferno. Ao fazer a pergunta “O que é inferno?”, o menino instaura de pronto um problema semiótico, na medida em que, conforme a clássica lição de Ferdinand de Saussure, ele detém o significante, mas não conhece o significado. Ao pedir explicações à mãe, o menino fica sabendo que o inferno é “um lugar ruim”. Para compreender esse significado, ele indaga de sinhá Vitória se ela já tinha ido ao inferno para saber se era um lugar ruim. Tal indagação lhe vale uma repreensão e uma pancada na cabeça. Mas a pergunta do menino era da mais legítima prática semiótica, pois como sinhá Vitória poderia saber que o inferno é um lugar ruim, se nunca tinha ido lá? Estamos diante de uma ampla questão semiótica que envolve a relação entre os signos, o conhecimento e a realidade. Para explicar o conhecimento de sinhá Vitória a respeito do inferno, temos de recorrer às teorias de Mikhail Bakhtin e, mais especificamente, a seus conceitos de intertextualidade e polifonia. No artigo, demonstraremos como inferno é uma “realidade” construída por toda uma rede de discursos intertextuais e polifônicos, produzidos em diferentes épocas e culturas. É justamente contra essa construção semiótica realizada pelo discurso do mundo adulto que se insurge Graciliano, em Infância, na medida em que questiona “as certezas” das instituições (família, escola, religião). E não é por acaso que uma dessas “certezas” questionadas é a existência do inferno. Em Infância, ao negar o inferno, desafiando a própria mãe e a Igreja, Graciliano é, na verdade, o menino mais velho de Vidas Secas na busca obstinada pela significação do mundo.


The aim of this article is to demonstrate how the search for the meaning of the word hell is a semiotic obsession that pervades through the entire work of Graciliano Ramos. All starts with the doubt that assails the oldest boy, character of Vidas Secas, when he, upon hearing a “strange word” - hell -, tries to find out its meaning, asks his mother (sinhá Vitória), father (Fabiano) and even the dog Baleia, but cannot figure out what hell is. In asking the question “What is hell?” the boy at once establishes a semiotic problem, in the extent that, according to the classic lesson of Ferdinand de Saussure, he holds the significant, but does not know the meaning. When asking for explanations to his mother, the boy learns that hell is “a bad place”. To understand this meaning, he asks sinhá Vitória if she had ever gone to hell to know if it was a bad place. This inquiry earns him a rebuke and a blow to the head. But the question of the boy was the most legitimate semiotic practice, because how would sinhá Vitória know that hell is a bad place, if she had never been there? We are before a broad semiotic issue involving the relationship between the signs, the knowledge and the reality. To explain the knowledge of sinhá Vitória about hell, we must resort to the theories of Mikhail Bakhtin and, more specifically, to his concepts of intertextuality and polyphony. In the article, we will demonstrate how hell is a “reality” built by a whole network of intertextual and polyphonic discourses, produced in different times and cultures. It is precisely against this semiotic construction performed by the discourse of the adult world that Graciliano rebels in Infância (Childhood), in the extent that he questions “the certainties” of institutions (family, school, religion). And it is not a coincidence that one of these “certainties” questioned is the existence of hell. In Infância (Childhood), by denying hell, defying his own mother and the Church, Graciliano is actually the oldest boy of Vidas Secas in obstinate search for the meaning of the world.


El objetivo del presente artículo es demostrar como la búsqueda del significado del término infiernogira en torno a una observación semiótica a lo largo de toda la obra de Graciliano Ramos. Todo comienza con la duda que sorprende al niño mayor, personaje de Vidas Secas, cuando al escuchar una “palabra extraña” - infierno - intenta saber el significado; pregunta a su madre (señora Victoria), al padre (Fabiano) y hasta a la perra Ballena, pero no puede descubrir qué significa infierno. Al formular la pregunta “¿Qué es infierno?”, el niño inmediatamente instaura un problema semiótico, en la medida en que - de acuerdo a la clásica lección de Saussure - él también obtiene el significante pero no conoce el significado. Al solicitar explicaciones a su madre, el niño pasa a saber que el infierno es un “lugar malo”. Para comprender ese significado, él indaga de la señora Victoria si ya había ido al infierno como para saber que era un lugar malo. Tal indagación le cuesta una reprensión y un golpe en la cabeza. Pero la pregunta del niño era de la más legítima práctica semiótica porque ¿cómo la señora Victoria podría saber que el infierno era un lugar malo sin nunca haber ido hasta allá? Estamos frente a una amplia cuestión semiótica que envuelve la relación entre los signos, el conocimiento y la realidad. Para explicar el conocimiento de la señora Victoria al respecto del infierno, tenemos que recurrir a las teorías de Mikhail Bakhtin y, más específicamente, a sus conceptos de intertextualidad y polifonía. En este artículo demostraremos como infierno es una “realidad” construida por toda una red de discursos intertextuales y polifónicos, producidos en diferentes épocas y culturas. Es justamente contra esa construcción semiótica realizada por el discurso del mundo adulto que se alza Graciliano, en Infancia, en la medida en que cuestiona “las certezas” de las instituciones (familia, escuela, religión). No es por acaso que una de esas “certezas” cuestionadas se trate de la existencia del infierno. En Infancia, al negar el infierno, desafiando a la propia madre y a la Iglesia, Graciliano verdaderamente es el niño mayor de Vidas Secas en la obstinada búsqueda por el significado del mundo.

11.
Rev. cuba. endocrinol ; 21(3): 307-322, sep.-dic. 2010.
Article in Spanish | LILACS, CUMED | ID: lil-584456

ABSTRACT

El enfoque y tratamiento clínicos de la intersexualidad es un campo complejo y profundo, es además un terreno caracterizado por debates y polémicas en el que aún hay aspectos por dilucidar relativos al paradigma actual de atención de salud. La prescripción de terapias quirúrgicas y hormonales desde etapas tempranas de la vida está pautada, por lo que adquieren especial relevancia las experiencias y vivencias con los servicios de salud. Objetivos: describir la experiencia de personas diagnosticadas con trastornos del desarrollo sexual en los servicios de salud, y desde su perspectiva, caracterizar la relación médico-paciente y el modelo de atención de salud. Metodos: estudio exploratorio que utiliza como metodología cualitativa la entrevista en profundidad. Participaron 20 personas con el diagnóstico ya mencionado. Se realizó el análisis correspondiente de la técnica utilizada, y culminó con la triangulación de la información de bibliografía actualizada y análisis multidisciplinario. Los aspectos éticos fueron bien establecidos y aplicados. Alrededor de la mitad de los sujetos abandonaron los servicios de salud por decepción y desesperanza. Fueron identificadas iatrogenias en la gestión médica y paramédica. El proceso de medicalización se expresó en el discurso y en los procedimientos e intervenciones médicas implementadas. La relación médico-paciente fue muy importante en la vida de una mayoría, sin embargo la naturaleza de la relación fue vertical y unidireccional, caracterizada por el secreto médico y parental. Las vivencias de alienación se relacionaron con el rol desempeñado en el espacio institucional y con el desequilibrio de poder en la relación con el proveedor de salud. CONCLUSIONES: existen deficiencias en el modelo de atención. Se hallaron brechas entre los servicios ofrecidos y las necesidades y expectativas personales de atención de salud. El algoritmo que pauta la conducta a seguir no ha logrado la atención integral por el equipo interdisciplinario, ni el acompañamiento psicológico a la familia desde los primeros momentos del diagnóstico. Un nuevo paradigma de atención de salud debe ser privilegiado(AU)


The approach and clinical treatments of intersexuality is a complex and deep subject, it is also a field characterized by debates and controversies where still there are features to be elucidate in relation to current paradigm of health care. The prescription of surgical and hormonal therapies from early stages of life is regulated acquiring special relevance the experiences and situations related to the health services. Objetives: to describe the experiences of persons diagnosed with sexual development disorders in health services and from their perspective, to characterize the relation physician-patient and the health care form. Methods: present study uses as qualitative methodology the interview intimately and included 20 persons with the abovementioned diagnosis. The corresponding analysis of the technique used was carried out finishing with the triangulation of updated bibliography information and a multidisciplinary analysis. Ethical features were well established and applied. Results: Around the half of subjects gave up the health services due to disappointment and hopelessness. In medical and paramedical actions a iatrogenesis was identified. The medicine process was expressed in the speech and in the applied medical procedures and interventions. The relation physician-patient was very significant in the life of many persons, however, the relation nature was vertical and unidirectional, characterized by the medical and family secret. The alienation experiences were related to the role played in the institutional environment and to the power lack of balance in the relation with the health provider. Conclusions: there are deficiencies in care form and breaches among the services offered and the personal needs and expectations of health care. The algorithm giving guidelines for the behavior to follow neither has achieve the integral attention for the interdisciplinary team nor the psychological support to family from the firsts moments of diagnosis. A new health care paradigm must to be exceptional(AU)


Subject(s)
Humans , Professional-Patient Relations/ethics , Disorders of Sex Development/diagnosis , Health Services/standards , Sexual Development , Professional-Family Relations , Exploratory Behavior/ethics
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL